Mais do que um simples poeta do modernismo brasileiro, Manuel Bandeira deixa claro que o homem do seu tempo pode ser, simultaneamente, crítico, audacioso, e apaixonado por poesia... e olha que ele nasceu no século XIX...
A Parada Obrigatória dessa vez, vai ao encontro do lançamento de Crônicas Inéditas II. Livro recém-lançado pela editora Cosac Naify, que reúne textos do poeta pernambucano, Manuel Bandeira, escritos para a imprensa enntre 1930 e 1944.
No livro, Crônicas inéditas II, Bandeira faz severas críticas ao poetas e escritores do seu tempo sem poupar comentários! Entretanto, um dos alvos do poeta pernambucano que me chama mais atenção é Vinícius de Moraes, então com 19 anos. Pois em meio a fecunda produção literária brasileira do incío do século XX, Vinícius lança seu primeiro livro intitulado, " O caminho para a distância". Para sua sorte, o crítico literário que estava bombando ( literalmente... era um recreio entre as guerras) na época era Manuel Bandeira, e, ao ter posse do produto de poesias, tratou logo de dar toques para o jovem poeta... " Se eu tivesse alguma autoridade para dar algum conselho ao poeta, dir-lhe-ia que renunciasse por algum tempo o verso livre, onde ainda a sua inspiração muitas vezes se espalha sem nervos em palavras demasiado fáceis. E disse ainda: É como se suas palvras não passassem pelo coração."
Nem besta, nem nada, e perpicaz como sempre fora, Vinícius de Moraes seguiu os conselhos do mestre. Não deu outra... em 1936, o ainda jovem poeta, lança seu outro livro dessa vez recheado por metrificações... Depois disso a gente já sabe no que deu, né? Vinícius se tornou o maior sonetista do Modernismo e, a meu ver, da literatura brasileira.
Virando a página e esquendo os acontecimentos infames do passado, Manuel e Vinícius se tornam grandes amigos! E certamente, o mais jovem soube aproveitar muito bem essa amizade mais do que especial.
No livro, Crônicas inéditas II, Bandeira faz severas críticas ao poetas e escritores do seu tempo sem poupar comentários! Entretanto, um dos alvos do poeta pernambucano que me chama mais atenção é Vinícius de Moraes, então com 19 anos. Pois em meio a fecunda produção literária brasileira do incío do século XX, Vinícius lança seu primeiro livro intitulado, " O caminho para a distância". Para sua sorte, o crítico literário que estava bombando ( literalmente... era um recreio entre as guerras) na época era Manuel Bandeira, e, ao ter posse do produto de poesias, tratou logo de dar toques para o jovem poeta... " Se eu tivesse alguma autoridade para dar algum conselho ao poeta, dir-lhe-ia que renunciasse por algum tempo o verso livre, onde ainda a sua inspiração muitas vezes se espalha sem nervos em palavras demasiado fáceis. E disse ainda: É como se suas palvras não passassem pelo coração."Nem besta, nem nada, e perpicaz como sempre fora, Vinícius de Moraes seguiu os conselhos do mestre. Não deu outra... em 1936, o ainda jovem poeta, lança seu outro livro dessa vez recheado por metrificações... Depois disso a gente já sabe no que deu, né? Vinícius se tornou o maior sonetista do Modernismo e, a meu ver, da literatura brasileira.
Virando a página e esquendo os acontecimentos infames do passado, Manuel e Vinícius se tornam grandes amigos! E certamente, o mais jovem soube aproveitar muito bem essa amizade mais do que especial.
Muuuito bom! Mas vou meter a colher de novo! Por que não linkar o livro que foi lançado. Fiquei curiosa e abri o site da Siciliano para saber preço, ver a capa, etc.
ResponderExcluirClarissa